Com seu tom grave de voz,
melodias eletrizantes e uma formação em Linguistica, Arnaldo Antunes conquistou
o Brasil depois de participar dos Titãs e escrever cerda de 19 livros poéticos.
O autor, agora com 56 anos, já
participou em diversas amostras artísticas pelo país, incluindo diversas bandas
de reconhecimento internacional, entretanto, há um lado dele que poucos
conheçem, o de artista plástico, gráfico e de versos. Influências concretistas
e pós-modernas são decorrentes de suas poesias, acrescentando um toque
“digital” às suas artes.
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OU/E |
Em 83, Arnaldo lança
seu primeiro conjunto de poesias chamado “OU/E”,
um álbum de poemas visuais, e como disse Nuno
Ramos da Folha de São Paulo “OU/E de Arnaldo
Antunes Filho é um livro e uma caixa. Na tampa da caixa tem dois buracos com um
círculo giratório dentro; quando você gira esse círculo, os alfabetos mais
distantes vão passando pelos buracos: cine-letra. Dentro da caixa tem 29 poemas
soltos: são charadas, coincidências visualizadas, releitura de outros textos
(Hoelderlin, Haroldo de Campos, Flaubert, Mick Jagger, Blake, Pagu), perguntas
longas com respostas curtas e, em quase todos, caligrafias entoando a leitura.
Em tudo você tem de pegar, virar, abrir, cheirar, morder, descobrir, enfim,
onde está o poema”.
O
artista publicou seu 16º livro entitulado “n.d.a.” em
2010, que foi um marco pela busca pela síntese, a sonoridade, o rítimo e a arte
gráfica como elementos com uma significancia mor. Trazendo um vinculo entre o
poema concreto e o abstrato, atravez de relações de gráfica e escrita, que nem
as outas obras dele, porém de um jeito refinado e atual.
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Poesia de n.d.a |
Atualmente, Arnaldo publica e
divulga suas artes através de seu Facebook e pelos seus shows eletrizantes,
cheio de cores e poesias. Vale a pena conferir seus trabalhos, que enriquecem e
trazem o que há de melhor na cultura digital brasileira.
Por Murilo Plenas em 12-09-2016
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