No final dos anos 1950, uma
revista chamada “Noigandres” (que vem de um erro ortografico de um poema do
Arnaut Daniel) foi lançada e tornou-se o marco incial da poesia concreta.
Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos foram quem conceberam a
ideia da revista, e posteriormente José Lino Grünewald e Ronaldo Azeredo também
se juntaram ao grupo.
O
concretismo poético se caracteriza, principalmente, pela incorporação dos aspectos visuais á poesia. Como
podemos ver nesse poema de Augusto de Campos.

Grande
influenciador da Poesia Digital, o concretismo é bastante utilizado atualmente
na comunicação visual e integração com outras áreas de artes.
José
Luiz Antonio, pesquisador da PUC SP, diz “A conformação da palavra à imagem
digital passa por um processo que pode se apresentar resumidamente como a
palavra à procura da imagem, semelhante ao conceito que Roland Barthes
denominou de função utópica da literatura: a palavra tem a intenção de se
tornar o ser ou o objeto que ela representa.” (p. 5, 2001)
Pode-se
considerar que a diferença entre o digital e o concreto é a presença forte do
minimalismo, simplismo e a virtualização
de poemas e poesias. Mesmo que ainda seja um movimento atual e relativamente
novo, a Poesia Digital é algo que vem “revolucionando” o jeito de fazer arte.
Por Murilo Plenas em 10-10-16
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